terça-feira, 25 de junho de 2013

JOGO "DESCUBRA"

A ideia desse jogo retirei do site: www.psicosol.com
É um jogo que desenvolve o raciocínio lógico, cálculo mental, estimativa, conhecimento de números, correspondência número-quantidade.



REGRA DO JOGO:


Jogadores: 2

Materiais: 22 tampinhas, 2 dados, 1 tabuleiro com números de 2 a 12.

Como jogar: As crianças deverão sentar de frente uma para outra. O Jogo começa com todos os números cobertos com as tampinhas. Cada criança, na sua vez, joga os dois dados, determina a soma dos números e tira a tampinha do seu lado do tabuleiro que contém o número correspondente. Ganha o jogo a criança que descobrir primeiro as tampinhas do seu lado do tabuleiro.


- Usei papel cartão para confeccionar o tabuleiro e EVA para as letras.

Um jogo é sempre bem vindo como auxílio na aprendizagem e quando tem objetivos claros enriquece muito mais esse processo.





VARIAÇÃO DO JOGO "CAÇA RIMAS"

O MEC enviou às escolas uma caixa com diferentes jogos de alfabetização.
Um deles é o "Caça-rimas" onde cada jogador tem uma cartela com figuras e o professor ou psicopedagogo, no caso, apresenta uma carta com apenas uma figura onde eles têm que encontrar, na cartela, a rima. 
É muito interessante porque as crianças são estimuladas a pensar sobre o final da palavra e normalmente pensam no começo...
Fiz uma variação para esse jogo que ao invés das cartas com figuras usei cartas com palavras, como na imagem abaixo:



Já utilizei essa variação nas sessões e o resultado foi muito bom porque eles tiveram que ter a preocupação de ler corretamente para encontrar a rima...Um DESAFIO  a mais!!!

JOGO "SEMPRE 10"

A ideia desse jogo eu retirei do site abaixo, mas está com outro nome: www.psicosol.com

É um jogo muito interessante para crianças que precisam desenvolver o cálculo mental, raciocínio lógico, estimativa, contatos com regras, além de ser uma atividade lúdica que dá prazer.


Regra do jogo:

- Jogadores: 3 ou grupos de 3

- Como jogar:

Distribua 9 cartas para cada participante ou grupo. Um jogador inicia com uma carta sobre a mesa, o próximo terá que escolher entre suas fichas, uma que somando com com a deixada pelo seu colega resulte 10. Se conseguir, pega as duas fichas e forma um monte. Se não conseguir, coloca uma de suas fichas sobre a mesa. O terceiro jogador escolhe entre suas fichas, aquela que, somando com alguma ficha da mesa, resulte 10.
O jogo segue assim até que todos jogadores terminem com suas fichas das mãos. Vence quem conseguir o maior número de fichas em seu monte.


Você vai precisar de:

- 27 fichas feitas no papel cartão com números de 2 a 9.

Um recurso para ser usado na intervenção psicopedagógica ou em sala de aula.
Espero que gostem!





VARIAÇÃO JOGO LINCE DE CARTAS

O jogo LINCE é ótimo para desenvolver habilidades como agilidade, percepção visual, estimular a linguagem oral.
O meu jogo Lince é de cartas e como tenho grupos que precisam de um incentivo maior para a leitura, fiz essa adaptação e achei muito legal:


Ao invés de mostrar a carta-figura, eu mostro a carta-palavra e quem realiza a leitura primeiro, encontra a carta-figura e assim por diante. Vence o jogo quem tiver mais cartas-figuras.
Uma ferramenta a mais para otimizar um jogo que já temos e para ser usado em terapias para intervenção psicopedagógicas ou até mesmo em sala de aula.




EXPERIÊNCIA que deu CERTO: Aluno Autista em escola REGULAR



Acredito que, muito mais que a teoria, nós, profissionais da educação que lidamos com a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, precisamos de exemplos e experiências que deram certo.
Pensando nisso, deixo esse vídeo da Nova Escola, que relata a história de Matheus, um aluno autista que foi incluído na sala regular e "está tendo sucesso" em sua vida escolar, tem também depoimento de professores e alunos que tiveram oportunidade de conviver e trabalhar com ele.







quinta-feira, 13 de junho de 2013

TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO –
TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA)


Outro dia lendo sobre o Autismo, comecei a refletir sobre uma coisa interessante:
Muitos dizem que os autistas vivem no “mundo” deles...será um mito, realidade ou mais um jeito de se sair pela “tangente” como forma de explicar o porquê do não desenvolvimento dessas crianças?
O Autista vive, com certeza, no nosso “mundo”, porém, com formas diferentes de enxergá-lo.
Em certas situações, por exemplo, o que vai chamar sua atenção são os detalhes, o que muitas vezes passaria despercebido pela criança que não possui esse transtorno, ou, às vezes podem apresentar pouca resposta a um tom de voz normal, mas podendo mostrar um intenso interesse pelo som de um relógio de pulso.

COMPORTAMENTOS CARACTERÍSTICOS:
- Prejuízos qualitativos na interação social
Por terem dificuldade de lidarem com mudanças, eles precisam de uma rotina, que seu dia seja organizado, por isso qualquer mudança na rotina, mesmo que mínima, muitas vezes pode gerar uma ansiedade, irritabilidade, pânico, medo.
Crianças com transtorno não apresentam jogo imitativo ou usam pantomima abstrata. Suas brincadeiras e atividades tendem a ser rígidas, repetitivas e monótonas. Fenômenos ritualísticos e compulsivos são comuns, com frequência giram, batem, ordenam objetos e podem exibir ligação com determinado objeto inanimado.

INSTABILIDADE DE HUMOR E DE AFETO
Algumas crianças autistas exibem mudanças súbitas de humor, com acesso de raiva ou choro sem razão óbvia.

CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO:
O Manual Diagnóstico e Estatísticos de Transtornos Mentais, o DSM – V, inclui mudanças significativas para os critérios diagnósticos para os autismo, como:
- Um Transtorno ao invés de cinco: Na edição anterior havia cinco transtornos do espectro do autismo (Transtorno de Asperger, Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, Síndrome de Rett e Transtorno Desintegrativo da Infância)
Com exceção da Síndrome de Rett eles serão incluídos no diagnóstico de “Transtorno do Espectro do Autismo”.


CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES NO CASO DE INCLUSÃO EM ESCOLA REGULAR;

- Do ponto de vista cognitivo, são mais habilidosos em tarefas viso espaciais do que em tarefas que requerem habilidades em raciocínio verbal.
- Precisam de rotina.
- Precisam de afeto, embora sejam incapazes de deduzir os sentimentos dos outros à sua volta, não podendo desenvolver empatia o que leva à uma falta de reciprocidade social, tendo, muitas vezes, comportamento bizarros.
- Tipicamente apresentam ecolalia ou frases estereotipadas que aparecem fora do contexto.
- Podem se destacar em certas tarefas ou têm capacidade especiais, por exemplo, podem aprender a ler com fluência em idade pré-escolar (hiperlexia).

Diante do quadro teórico, podemos ter embasamento para a prática do dia-a-dia, sabendo que os limites e interesses desses alunos devem ser respeitados, para isso o trabalho com materiais, atividades e currículo adaptados tornam-se peças de fundamental importância para o desenvolvimento dessas crianças.
Vale ressaltar também que o vínculo que se estabelece com eles, a segurança transmitida e profissionalismo são essenciais nesse trabalho de inclusão.

Obras e páginas consultadas:

- Manual Conciso de Psiquiatria da Infãncia e Adolescência de Kaplan e Sadock
- http://drauziovarella.com.br/crianca-2/autismo/